Nova Lei dos Solos: Construir em Terrenos Rústicos é Agora Possível — Descubra Como! Descubra como a nova Lei dos Solos, aprovada em 2024, permite construir habitações acessíveis em terrenos rústicos em Portugal. Saiba quem pode beneficiar, os critérios de reclassificação, e como aproveitar esta oportunidade de forma sustentável. 23 jan 2025 min de leitura Nova Lei dos Solos: Construir em Terrenos Rústicos é Agora Possível — Descubra Como! Sabia que agora é possível construir a sua casa de sonho em terrenos rústicos? A nova Lei dos Solos, aprovada em Portugal no final de 2024, veio revolucionar o mercado imobiliário, permitindo que terrenos antes intocáveis sejam transformados em habitações acessíveis. Descubra como aproveitar esta oportunidade e entenda as regras que garantem um equilíbrio entre desenvolvimento urbano e sustentabilidade. O que muda com a nova lei? Até à entrada em vigor desta legislação, os terrenos rústicos eram amplamente protegidos de urbanização, sendo reservados para atividades agrícolas, florestais ou de preservação ambiental. Agora, com a nova lei, alguns desses terrenos podem ser reclassificados como urbanos e utilizados para habitação. A ideia é combater a escassez habitacional, promover a construção de habitações a preços moderados e criar condições para que mais famílias da classe média tenham acesso à casa própria. Mas nem tudo está liberado: a lei estabelece critérios rigorosos para garantir que o desenvolvimento aconteça de forma sustentável e equilibrada. Quem pode beneficiar? A medida destina-se a todos os cidadãos que procuram habitação a preços acessíveis. Os principais beneficiários incluem: Famílias de classe média que enfrentam dificuldades em adquirir casa própria. Proprietários de terrenos rústicos contíguos a áreas urbanas que desejem reclassificar os seus terrenos. Promotores imobiliários e cooperativas de habitação interessados em projetos habitacionais acessíveis. Critérios para a reclassificação de terrenos Para que um terreno rústico seja reclassificado como urbano, deve obedecer aos seguintes critérios: Localização: O terreno deve ser adjacente a uma área urbana consolidada. Uso predominante: Pelo menos 70% da área deve ser destinada a habitação pública ou a preços controlados. Impacto ambiental: O terreno não pode estar localizado em áreas protegidas ou de risco ambiental, como: Reserva Agrícola Nacional (RAN); Reserva Ecológica Nacional (REN); Rede Natura 2000; Leitos de cheia ou zonas inundáveis. Passo a passo para a reclassificação Se tem um terreno rústico que deseja reclassificar, veja como funciona o processo: Identificação: O proprietário ou a autarquia identifica terrenos potenciais para reclassificação. Pedido formal: Apresente um pedido à câmara municipal da sua área. Análise técnica: A câmara verifica se o terreno cumpre os critérios legais. Consulta pública: A comunidade tem 20 dias para dar a sua opinião sobre o projeto. Decisão final: A reclassificação é aprovada ou rejeitada em Assembleia Municipal. Restrições e responsabilidades Mesmo após a reclassificação, há regras a cumprir: Preços acessíveis: As habitações devem ser até 20% mais baratas que o preço médio de mercado na região. Respeito ao PDM: A urbanização deve estar alinhada com o Plano Diretor Municipal. Infraestrutura: Redes de água, eletricidade, saneamento e acessos devem ser garantidos pela entidade responsável pelo projeto. Penalidades e monitorização Para evitar abusos, a lei estabelece penalidades rigorosas: Construção irregular: Obras sem aprovação formal ou em áreas protegidas podem levar a multas elevadas, demolição das construções e perda de licenças. Monitorização: Os municípios devem acompanhar os projetos aprovados, garantindo que cumpram os requisitos legais e ambientais. O que esperar com a nova lei? Com esta legislação, espera-se um aumento significativo na disponibilidade de habitação acessível em áreas estratégicas do país, promovendo o desenvolvimento sustentável. É fundamental que os processos sejam rigorosamente acompanhados pelas autarquias para evitar abusos e impactos negativos. Se tem um terreno rústico que pretende reclassificar ou deseja saber mais sobre as oportunidades que esta nova lei oferece, entre em contacto com a câmara municipal da sua área ou fale com especialistas em direito imobiliário e ordenamento do território. Estamos aqui para ajudar! ✨ Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado